O capítulo discute a escalada da urbanização no mundo, que é maior em países de regiões menos desenvolvidas e, a emergência das megacidades que se distribuem em todos os continentes. Avança para estabelecer os desafios colocados para o entendimento das megalópoles e, mesmo, para a cidade-múndi ou ecumenópole. Apresenta as várias escalas do processo de urbanização com o intuito de investigar as relações da cidade-múndi com os demais componentes que formam os sistemas da Terra. A tecnourbesfera é definida como a totalidade física urbana que inclui o sistema construído e as porções da litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera, por ela transformadas. A tecnourbesfera como fenômeno de dimensões geológicas não é observada na escala do indivíduo, requerendo procedimentos e conceitos tecnocientíficos. Disso resulta a importância dos levantamentos e diagnósticos temáticos da totalidade urbana com o intuito de oferecer aos cidadãos e gestores das cidades instrumentos adequados para o entendimento da complexidade urbana contemporânea. Para ilustrar, traz o exemplo do Atlas Ambiental de Porto Alegre, que trouxe novas visões para a gestão urbana e educação ambiental na capital gaúcha.